A importância da água mineral para os nervos e para o controle da dor

A importância da água mineral para os nervos e para o controle da dor

A principal função do nervo é conduzir impulsos elétricos, que, por sua vez, proporcionam a contração muscular, é através deles que seus órgãos se comunicam com o seu cérebro e assim realizam suas funções fisiológicas.


A água é um dos mais potentes condutores de eletricidade, nada mais coerente que no nervo tenha um líquido que se assemelha com a água, esse líquido se chama axoplasma. Em caso de compressão ou sensibilização no nervo, pode ocorrer uma alteração da viscosidade desse líquido, tornando-o mais espesso; assim, a eletricidade passa a ser percebida pelo paciente, causando o formigamento.


Fatores nutricionais também podem afetar a função neural, pois tudo que você ingere e que causa desidratação, como sal, açúcar e álcool, é prejudicial. Durante uma crise neural, o paciente deve diminuir drasticamente a ingestão dessas substâncias. Também é muito importante que, durante a crise, o paciente aumente o consumo de água de boa qualidade.

 

Para o controle da dor, é necessário que os opioides endógenos (causam analgesia) saiam das artérias e cheguem ao local da dor, porém, para que isso aconteça, os neuroreceptores que circulam por dentro do nervo devem estar presentes no local da dor antes dos opioides, porque é o neuroreceptor que atrai esses opioides para que seja possível gerar a analgesia.


Uma alteração no fluxo axoplasmático diminui o trânsito desses neuroreceptores; dessa maneira, os opioides não conseguem chegar até o local da dor, fazendo com que o paciente permaneça com o sintoma.

 

Para os osteopatas

“A melhor bebida é a água mineral sem gás. O aumento da sua ingestão potencializa os rins a filtrar as substâncias residuais, se isso não acontece, essas substâncias permanecem no organismo, resultando no espessamento do sangue e a criação de depósitos nos tecidos, que, por sua vez, provocam um atraso da velocidade da condução nervosa e com isso provocam a diminuição do limiar de dor, de modo que ficamos mais sensíveis.”

 

Escrito por: Dr. José Eduardo

 

Referência: RASLAN, G. Terapia Manual. Método Dorn. 1. ed. Badalona: Editorial Paidotribo, 2009.

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