Osteopatia Craniana: Uma Revisão Sistemática

 

Alguns autores sugerem que a Osteopatia Craniana é datada do ano de 1930 por meio de observações do Osteopata Willian Garner Sutherland. Desde então, diversos profissionais da saúde, desacreditam em tal método, seja por  ignorância ou por não encontrar inconsistência nos resultados apresentados na literatura científica.

No ano de 2010, dois estudiosos Anne Jakel e Phillip von Hauenschild do Reino Unido, pesquisaram os resultados na literatura científica que pudessem comprovar o efeito da Osteopatia Craniana. Para tanto, recorreram as bases de dados EMBASE, MEDLINE, Cochrane, CINAHL e AMED.

Os autores selecionaram artigos randomizados controlados e estudos observacionais que de alguma forma pudessem mensurar a eficâcia das manipulações osteopáticas cranianas. Num total de 86 estudos, apenas 24 poderiam ser potencialmente utilizados, seguindo os critérios de exclusão estabelecidos pelos autores foram selecionados apenas 8 estudos que abordassem efetivamente tal método.

Os autores puderam concluir que embora intervenções no crânio fossem responsáveis por modificar parâmetros de dor, qualidade de vida, qualidade do sono, mudanças no sistema nervoso autônomo, função biomecânica, etc. A escassez de estudos impossibilita comparações de mesma natureza.

Pude concluir também que os estudos não se propõem a identificar os reais efeitos fisiológicos, bioquímicos e biomecânicos promovidos pela técnica, utilizando-a de modo insipiente. Portanto, a inconsistência dos resultados encontrados sugere que a análise das variáveis utilizadas como avaliativa no que tange a manipulação craniana deve ser mais bem controlada.

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Sugestão de artigo: profº Fábio Bastos

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