AUTISMO E A OSTEOPATIA

Por Vitor Sabadoto, CEI.

O termo “autismo” foi introduzido na psiquiatria por Plouller, em 1906, como item descritivo do sinal clínico de isolamento. Mais recentemente, denominaram-se os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).

É considerado uma síndrome neuropsiquiátrica, com etiologia específica não identificada, podendo ter fatores genéticos, neuroquímicos, neuropatologias, etc.

Diversos sinais e sintomas podem estar ou não presentes, mas as características de isolamento e imutabilidade de condutas estão sempre presentes. A prevalência de 1 para 88

nascimentos (Centers for Disease Control and Prevention, 2012). Existindo uma maior incidência no sexo masculino, proporção de 4,2 para 1.

Os sinais e sintomas devem surgir antes dos 03 anos de idade.

Os três principais grupos de características são:

  1. Problemas com a linguagem;
  2. Problemas na interação social;
  3. Problemas no repertório de comportamentos (restrito e repetitivo), o que inclui alterações nos padrões dos movimentos.

Apresenta sintomas comportamentais como:

Medo e confusão;
Pouca tolerância à mudança;
Hipersensibilidade;
Agressivos e auto agressivos;
Hipersensibilidade ao toque;
Desatenção;
Impulsividade; 
Elevada resistência à dor;
Reações exageradas a odores;
Fascínio com certos estímulos;
Dificuldade em compreender regras sociais;
Fuga.

Estudos recentes foram realizados sobre uma possível ligação entre disfunção comportamental autista e sintomas gastrointestinais, afirmando um possível eixo cérebro-intestinal, onde a piora dos sintomas comportamentais possivelmente podem ser devido a reações inflamatórias intestinais meditado por sinais imunológicos.

A osteopatia vem comprovando resultados que indicam que esta abordagem pode ter um impacto significativo e importante sobre qualidade de vida e bem-estar das crianças que sofrem de autismo e sinais e sintomas gastrointestinais. Pesquisas comprovam resultados positivos promissores, especificamente nos sintomas comportamentais e no sistema gastrointestinal de crianças autistas após tratamento osteopático visceral.

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