Hoje é dia de conhecer um pouco da história de um dos grandes osteopatas dos tempos atuais. Léopold Busquet iniciou sua prática profissional como instrutor de esportes em academias e salas de ginástica. Em 1968 formou-se como fisioterapeuta pela EFOM (Escola Francesa de Ortopedia e Massagem) em Paris e se dedicou à prática clínica fisioterapêutica até 1979. Nesse período, conheceu e formou-se no Método Mézières (1977), uma teoria que se baseia nas cadeias musculares. Esse conhecimento foi a linha condutora de seus estudos e trabalho de vida.
Em 1979 graduou-se como osteopata pela Osteopathic College Sutherland – OCS também em Paris. A partir de 1980 atuou exclusivamente na clínica como osteopata e também se dedicou como professor em sua escola de formação. Também tornou-se diretor no eixo França-Bélgica-Alemanha da OCS, além de ter papel importante na fundação e direção da Academia de Osteopatia Craniana da França e Grupo de Pesquisas em Osteopatia Craniana.
Nessa época, Léopold Busquet se viu convicto em investir em uma abordagem que compilava a integração e síntese de seus conhecimentos. Baseou-se então na anatomia
para decodificar o corpo humano em cadeias, evidenciando as inter-relações de todas as partes do corpo humano por meio de uma avaliação manual e tratamento integrativo.
Em 1986, decidiu ensinar o método, inicialmente denominado como Cadeias Musculares, fora da escola que estava sobre sua direção. Junta-se a ele nesse projeto Bernard Pionnier e Michèle Busquet, sua esposa, onde descrevem todas as cadeias, métodos de avaliação e tratamentos. Com o avanço dos estudos, integraram os conceitos viscerais, neurovasculares e cranianos como parte das cadeias e, assim, decidiram mudar o nome do método para Cadeias Fisiológicas, sendo mais coerente com a nova organização. Com o crescimento e reconhecimento publicaram 13 livros em mais de 5 línguas diferentes.
Em 2010, iniciaram-se as pesquisas científicas sobre o método e criou-se um comitê científico para apoio e orientação. Nos últimos tempos, Léopold Busquet lutava contra um câncer e nos deixou aos 74 anos.
Seremos gratos ao legado proposto para melhorar a abordagem aos pacientes e por fortalecer a visão integrativa nos tratamentos como acredita o Dr. Andrew Taylor Still.
